20.5.09

Gracias a Dios morir de hambre no es contagioso

Todas nós líderes de La Leche League latina recebemos o artigo a seguir de nossa colega de LLL Colombia Eliana Duque Vélez com a solicitação de divulgá-lo.
O assunto é polêmico e deixa refletir sobre a indiferença perante a fome, a desnutrição, a falta de recursos e investimentos para com a amamentação, etc.
O texto é em espanhol mas com certeza não vai ser dificil entendê-lo... boa leitura e postem suas reflexões!


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Gracias a Dios morir de hambre no es contagioso

Porque de ser así, hace tiempo que los seres humanos seríamos sólo historia pasada.

Morir de hambre no puede considerarse una pandemia (enfermedad epidémica que se extiende a muchos países o que ataca a casi todos los individuos de una localidad o región, según el Diccionario de la Real Academia Española), pero ver la manera como todos los años, según la Organización de las Naciones Unidas para la Agricultura y la Alimentación FAO1, más de 5 millones de niños mueren por desnutrición y deficiencias de vitaminas básicas y minerales, debería movernos tanto como el temido virus AH1N1.

No deja de inquietarme cómo los medios de comunicación, en su afán por informar, siguen cayendo en los mismos lugares comunes a los que nos tienen acostumbrados. Sin dejar de parecerme bastante preocupante el hecho (no tan fácil, según entiendo) de morir por la Gripa A, me indigna ver la indiferencia con la que el mundo entero trata el tema de las muertes por hambre. Y es apenas lógico que una gripa que representa la muerte potencial para cualquiera de nosotros sea tan preocupante, pero me pregunto hasta qué punto se le da tal tratamiento mediático por el hecho de ser contagiosa, pues si morir de hambre también lo fuera, ya quisiera ver la movilización de los medios de comunicación y de los gobiernos de todo el mundo, ante tan terrible pandemia.

Pero como gracias a Dios morir de hambre es exclusivo de ciertos países, de ciertas clases y de ciertos estratos socioeconómicos, y es imposible contagiarse, los seres humanos que gozamos el privilegio de la mesa servida varias veces al día, poco nos preocupamos por el tema. Poco nos importa saber que, según la FAO, 852 millones de personas no poseen lo suficiente para comer cada día, que 200 millones de niños menores de cinco años padecen malnutrición aguda o crónica, que 11 millones de niños mueren anualmente por enfermedades que se podrían prevenir (se trata de 30.000 víctimas diarias) y que 1,2 mil millones de personas no tienen agua potable.

Lo más triste de la historia es que muchas de esas muertes podrían evitarse con un acto sencillo, natural, antiguo, e inherente a nuestra especie, pero que lamentablemente está en desuso: la lactancia materna. La alimentación es un derecho humano fundamental y sin embargo parece no importarle a quienes están en la obligación de promover prácticas que garanticen la seguridad alimentaria de nuestra humanidad. La leche materna, aquella que cualquier mujer puede producir, es, por su propia naturaleza, la única capaz de proveer al bebé humano, de manera exclusiva, todo lo que necesita para vivir durante sus primeros 6 meses de vida, y después de este lapso y hasta los dos años o más, el 40% de los requerimientos energéticos. Esto significa no sólo evitar la muerte por hambre, sino evitar un sinnúmero de enfermedades que acaban con la vida de los bebés y niños no lactados, proveerles un sistema de defensas, así como disminuir el riesgo de contraer, a lo largo de sus vidas, ciertos tipos de cáncer, diabetes, y otras enfermedades. Esto, sin mencionar que el amamantamiento es la mejor manera de establecer el primer vínculo madre-hijo y una relación que tendrá beneficios duraderos sobre la autoestima de ambos. Igualmente, la mujer que da el pecho, está protegiéndose contra la osteoporosis, el cáncer de mama, la diabetes, infartos, embolias, entre otros padecimientos.

Esta es una invitación a los medios de comunicación para que no sólo le den importancia a noticias cuya extraordinaria repercusión merece todos los titulares, sino a aquellas noticias que, aunque en apariencia no tienen la magnitud de una pandemia, podrían tener una influencia definitiva en la manera como nuestra sociedad concibe hoy en día el tema de la alimentación de sus infantes. Es nuestra responsabilidad con las futuras generaciones promover la lactancia materna como la única práctica natural con la que fuimos provistos como mamíferos, para alimentar a nuestras crías con la única leche especialmente diseñada para ellas. Eso contribuirá enormemente a preservar nuestra especie y a formar individuos más sanos física y emocionalmente.

Eliana Duque Vélez
Comunicadora Social-Periodista
Liga de la Leche de Medellín
ligadelalechemed@gmail.com

15.5.09

ONE MILLION CAMPAIGN

A Campanha do Um Milhão, visa mobilizar o mundo para a necessidade de apoiar as mães para que possam amamentar.

Cerca de dez milhões de crianças morrem todos os anos, em todo o mundo, antes do seu quinto aniversário por causas que poderiam ser evitáveis.

São 27 mil por dia ou 1.100 crianças que morrem a cada hora, sendo que um terço dessas - cerca de 450 por hora - são bebês com menos de um mês de vida. Muitas deles teriam sobrevivido, se as mães tivessem recebido orientação, apoio e condições para amamentá-los.

Hoje em dia, ninguém nega mais a importância da amamentação para o desenvolvimento - e, em alguns casos, até para a sobrevivência - das crianças, mas o sucesso da amamentação não pode ser responsabilidade única das mulheres.

São muitos os fatores que afetam a sua habilidade e disponibilidade para amamentar. A divisão do trabalho doméstico, a confiança em seu corpo e sexualidade, necessidades econômicas, leis trabalhistas, violência em casa ou no local de trabalho, acesso a serviços de apoio, a promoção de alimentos artificiais para bebês, tudo isso e muito mais, afeta essa decisão.

A mãe só poderá exercer plenamente a amamentação se puder contar com uma rede de apoio, com o compromisso da sociedade em possibilitar que o ato de amamentar não seja uma ação isolada e solitária, mas resultado de um esforço coletivo que garanta a toda mulher condições para isso. Alguns fatores importantes, que levam ao abandono da amamentação são:

* a inexistência de legislação adequada e apoio no local de trabalho às mulheres que trabalham fora de casa e desejam amamentar;
* a falta de apoio e orientação correta sobre amamentação e alimentação infantil;
* a promoção indiscriminada de alimentos promovidos como substitutivos do leite materno, seja diretamente para as mães ou para profissionais de saúde, que minam a confiança das mulheres na amamentação.

A Campanha do Um Milhão pretende reunir pelo menos um milhão de assinaturas numa petição que cobra o compromisso dos países na busca de soluções para a superação dessas dificuldades.

O texto da petição é o seguinte:

Às autoridades mundiais

Como cidadã(o)s, reivindicamos que se interrompa a interferência comercial na nutrição infantil; que se implemente, rigorosamente, o Código Internacional para Comercialização de Substitutos de Leite Materno e se assegure o apoio às mulheres para amamentar.
Pedimos que sejam criadas e implementadas legislações restritivas à promoção de substitutivos do leite materno e alimentos infantis, por parte das indústrias; que se estabeleça um plano de ação, devidamente financiado, para promover e apoiar as mulheres para amamentar da melhor forma e para que tenham garantido um ambiente comunitário e de trabalho favorável à amamentação, que contemplem os recessos adequados, tanto no setor público quanto no privado, possibilitando que as mulheres que trabalham fora de casa não se vejam forçadas a abandonar a amamentação.

Ação Urgente

Entre os dias 18 e 22 de maio, acontecerá a 62o Assembléia Mundial de Saúde, em Genebra (Suíça), onde autoridades de países de todo o mundo discutirão:
* questões relacionadas a preparação para pandemia de gripe;
* a implementação de Regulações Internacionais de Saúde;
* cuidados básicos de saúde, incluindo o fortalecimento do sistema de saúde;
* determinantes sociais de saúde; e
* o monitoramento das conquistas relacionadas com a saúde da iniciativa mundial “Metas de desenvolvimento do milênio”.

Arun Gupta, coordenador da campanha, levará à Genebra o resultado da primeira fase dessa petição, que será entregue a representantes de todos os países. Por isso, estamos tentando reunir o maior número de assinaturas possível, nesses próximos três dias.

Aí é onde vocês podem ajudar.

Vamos fazer uma corrente de solidariedade, assinem e divulguem a nossa petição via emails, listas de discussão, blog, sites, Orkut, Facebook, Twitter, MSN, como puderem, para que o Brasil possa mostrar o já conhecido compromisso com a promoção, defesa e apoio do aleitamento materno.

Ainda não temos uma versão em português do site da campanha mas vocês podem assinar a petição (cujo texto é o que está acima em verde), no site em<http://www.onemillioncampaign.org/en/Details_Petitions.aspx> inglês ou<http://www.onemillioncampaign.org/sp/Details_Petitions.aspx> espanhol.

Você só precisará colocar seu nome, sexo, email, país e, se quiser, telefone. Essa é uma boa oportunidade de ajudar, com o que vocês já são muito bons: fazendo mobilização na internet.

Participem.

Twitter da campanha: http://twitter.com/onemillion_bf
Facebook: Support breastfeeding: ONE MILLION CAMPAIGN<http://www.facebook.com/profile.php?id=805259678#/group.php?gid=50360141389&ref=ts>
Video noYou Tube<http://www.youtube.com/watch?v=GxPUsbTqa0I&feature=channel_page>

(fonte: Denise Arcoverde)

LLL Brasília já assinou a petição e convida vocês a assinar porque a amamentação não é responsabilidade da mulher mas da sociedade inteira !

12.5.09

Semana Mundial pelo Respeito ao Nascimento


Semana Mundial pelo Respeito ao Nascimento, uma Iniciativa da Alliance Francophone pour l’Accouchement Respecté (AFAR) desde 2004 .


Este ano o tema abordado será “O aumento das taxas de cesáreas no mundo”, e o slogan original da Parto do Princípio não poderia ser mais adequado:

“Pelo fim das cesáreas desnecessárias, por uma nova forma de gestar, parir e nascer”.


A exposição visa incentivar a escolha segura e consciente da via de parto, preservando o vínculo afetivo mãe e filho, a amamentação na primeira hora de vida e o parto humanizado.
Além de cerca de 30 fotos e seus cartões explicitando os mitos que rondam o parto em questão e que seriam motivo para uma cesárea possivelmente mal indicada , usaremos banners para divulgar a Rede, expôr os riscos da cesárea para mãe e o bebê e atentar para altas taxas de cesárea nos hospitais brasileiros.
A exposição acontecerá simultaneamente em várias cidades.
Em Brasilia, nos dias 16 e 17/05 no Centro Cultural de Brasilia (L2 Norte, Quadra 601 ao lado do SERPRO) e nos dias 19 e 20/05 na Associação Pró-educação Vivendo e Aprendendo (L3 Norte, Quadra 604, atrás da Academia da Vizinhança).
Para saber mais, visite o site da Parto do Princípio: http://www.partodoprincipio.com.br

(fonte da notícia: http://maesyl.blogspot.com/)

6.5.09

Atenção...

...a data da comemoração do Dia das Mães mudou!
Por motivos de organização não vai mais acontecer no dia 09/05
mas no
dia 16/05/2009
no parque da cidade
estacionamento n.10
(fundos da academia boca)
de 10h00 a 12h00
bjcas

4.5.09

os concursos

No post anterior, tinhamos falado de dois concursos.

O primeiro será de depoimentos, cujo tema é "La Leche League e o apoio de mãe para mãe". Escrevam um pequeno texto sobre o apoio que receberam de La Leche League, no Brasil ou em outros países, frquentando reuniões, conversando com uma líder, escrevendo uma mail... não imteressa como. Podem utilizar um texto não inédito: o que importa é que do depoimento se entenda a peculiaridade do apoio de mãe para mãe que é a alma de La Leche League.

O segundo concurso será de fotografias, "A família da amamentação" incluindo, ao redor do bebê, a família. Neste caso também a foto não precisa ser inédita nem atual. Por que a família? Porque para a mãe o apoio da família é importante para estar relaxada, confiante e receber a ajuda de que precisa.

Os melhores trabalhos serão premiados sendo selecionados para ser publicados em um CD que será lançado no final de 2009 e, por isso, junto com o trabalho, pede-se a autorização para tal publicação para fins de divulgação e promoção da amamentação. Todas as mães selecionadas terão direito a uma cópia gratuita do CD que será vendido para arrecadar fundos para o funcionamento do grupo de Brasília de LLL.
O prazo para o envio para o e-mail: francescaromana99@yahoo.com é o dia 07 de agosto de 2009.

esperamos seus depoimentos e suas fotos:
caprichem!